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LUIS AIRTON WËLTER

 ( Brasil – RIO GRANDE DO SUL )

 

Luís Airton Wëlter nasceu em São Borja, Rio Grande do Sul, em 12 de junho de 1978.
É acadêmico de Comércio Exterior na FTEC, em Porto Alegre, onde reside. Ainda em São Borja começou a desenvolver sua veia poética, quando, em 1998, venceu alguns concurso de poemas e contos, promovidos na cidade. Este destaque valeu-lhe o convite para morar na capital gaúcha, em 1999.
Publicou seu primeiro livro de poemas em 2004, Paisagens vazias, muito bem aceito pelos que tiveram oportunidade de ler a obra. Em 2005 , também pela Editora Alcance, participou das coletâneas literárias Mercopoema III, Brasil Poeta e CAPORI 41 Anos. Outono no Bom Fim promete , e merece, um reconhecimento ainda maior, pois além de ser uma novela muito interessante é bilingue, contemplando com a possibilidade de leitura os fraternos irmãos de fala espanhola, além do honroso prefácio do imortal Moacyr Scliar à obra.


BERNY, Rossyr, org.   Poetas pela Paz e Justiça Social.  Coletânea Literária. Vol. II. Porto Alegre: Alcance, 2010. 208 p.    ISBN 978-85-7592-098-5  
Ex. biblioteca de Antonio Miranda – doação do amigo (livreiro) Brito – DF.     No. 10 249
Importante: existem mais poemas do que os apresentamos aqui, neste livro tão bem apresentado, vale a pena conferir...


Na madrugada dos sonhos vazios


Quem vê os olhos gelados
que a madrugada repete
sempre que a insônia se aninha,

Rumina os sonhos que teve
enquanto a noite era calma
se a madrugada não vinha.

Enquanto a pálpebra espera
a sonolência dormente
de algum sono tardio,

Tem sonhos que se repetem
pois tendo os olhos abertos
quase todos são vazios.


Um mate e um amor


Saudades tuas são assim
vem de repente, sem avisar
brotam na espuma de algum mate
não bastasse a erva pra amargar.

Saudades tuas não me deixam
me condenam a ser assim
vem da bomba como um beijo
se se aninham junto a mim.

A água esfria... termina
as erva lava... perde a cor
assim as tardes passam lentas
entre um mate e um amor.


De poesia tosca

Por trás da caligrafia
do poeta analfabeto.

Existem formas nos versos
de quem não sabe escrever?

Talvez isso explique
tudo que o espelho reflete
mesmo sem olhos para ver.

A poesia tem língua,
idioma ou dialeto?

Basta ver o que existe
por trás da caligrafia
dos poeta analfabeto.


Equilíbrios impossíveis

Há um equilibrista de sonhos
perdido no meu quintal.

O abismo estende os braços
buscando a luz da razão
talvez esteja inquieto
no pátio da escuridão.

Quando seu eco soluça
no fio de corda estendido
o abismo escorrega
pra fazer algum sentido.

Na corda bamba da vida
todos podemos cair
quem cai paga um preço pequenos:
coragem para insistir.

Há um equilibrista de sonhos
perdido no meu quintal
malabarista da vida
brincando no vendavall


*
VEJA e LEIA outros poetas do RIO GRANDE O SUL em nosso Portal:  http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html      

       Página publicada em maio de 2025.

 

 

 
 
 
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